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  • Foto do escritorJuliana Dias

Esse texto nasceu do coração de uma mãe

Esse texto nasceu do coração de uma mãe. É um texto medicina, para assim bem dizer. De uma medicina que não se liga em análises, resultados, procedimentos técnicos nem cirúrgicos. É uma medicina que lida com a vida e com os poderes que colocam a vida em movimento e que nos ajudam a enxergarmos todes juntes no mesmo fluxo. Ontem eu ouvia o mito de Orfeu e fiquei sentindo essa história se esparramando sobre essa crise que estamos vivendo. Orfeu nasceu em uma família de deuses da arte, da música e da poesia. Ganhou uma lira de seu pai, Apolo. Passou a se dedicar à fusão mais sensível entre a melodia e a natureza. Com sua música, todos os seres encantados das matas desescondiam seus corpos etéricos para sorverem a nutrição que vinha através do som. Foi no seio da divina união entre humano e natureza que Orfeu conheceu Eurídice. Apaixonados, resolveram se casar, até que, pouco antes da cerimônia que aconteceria no Olimpo, Eurídice fora picada por uma cobra e morreu. Mergulhado em profunda dor, Orfeu chorou toda a tristeza dessa perda de amor e derramou seu luto sobre o Olimpo e sobre todos os mortais também. Desolado, procurou Hermes, o mensageiro entre os deuses, que, com seus pés alados, logo tratou de alinhavar a comunicação entre o coração lastimoso de Orfeu e a mente soberana de Zeus. Orfeu teve autorização de Zeus para ir ao reino dos mortos, tratar com Hades, sobre a ressurreição de sua amada. Com sua lira sempre nas mãos, Orfeu chegou ao submundo através do barqueiro que navegava sobre o rio Estige. Hermes era a companhia constante que foi enviada por Zeus para combinar com Hades a jornada do retorno de Eurídice ao mundo dos vivos. Com sua capa sobre a face, Hades pronunciou poucas palavras em voz muito grave. Disse a Orfeu que tentasse atravessar o longo caminho que cruzava o mundo dos mortos até enxergar a primeira luz do mundo dos vivos. Todavia, havia uma única regra que, uma vez descumprida, acarretaria o aprisionamento eterno de Eurídice sob seu tenebroso comando; a regra era a de não olhar para trás durante toda a travessia. Se ele conseguisse, na saída da brecha de luz, quando a luz do Sol tocasse os corpos dos dois amantes, eles viveriam juntos novamente; caso contrário, Orfeu perderia a companheira para seu reino para sempre. Orfeu, junto com Hermes, seguiu e considerou a tarefa bem viável até. Ao longo do caminho, cada passo que Orfeu pisava despertava as sombras que habitavam a profundeza de sua alma. “Eurídice morreu por sua culpa, você a matou com sua ausência. Se não a tivesse deixado sozinha, ela não teria sido picada pela serpente”. Quanto mais fundo Orfeu penetrava na escuridão do percurso, mais as vozes cresciam em volume e terror em suas costas. “Ela não merece esse esforço todo, ela é culpada, estava à beira do lago em companhia de Aristeu, você não sabe a história completa, estava te traindo”. Hermes, atrás de Orfeu, seguia repetindo, ‘não olhe para trás’, ‘segura firme, fixa o olhar só adiante’. E assim, Orfeu seguia andando sem olhar para trás. Sobre seus ombros iam pesando mais fantasmas, Orfeu se sentia muito cansado. Chegou o momento em que o clarão já se anunciava a frente e Orfeu, quando, de repente, ouviu a voz de Eurídice bem atrás de si, falando perto de sua nuca. Ela suplicou por socorro. Neste instante, com um puxão que veio de seu diafragma, o olhar de Orfeu foi atraído para trás. Ele viu, então, a imagem de um demônio de esfacelar diante de seu espanto. Hermes o auxiliou até a saída rumo ao destino inconsolável, a vida sem Eurídice.


Trago essa reflexão para tomarmos alguns empréstimos da jornada existencial de Orfeu a fim de nos situarmos neste contexto sócio-histórico e político, emocional, mental e sanitário que demarca as muitas fronteiras dos nossos enfrentamentos da pandemia. O contexto situado é a educação, mais especialmente as interações entre professores/as e os/as estudantes, nossas crianças e nossos/as jovens. Lanço, então, algumas perguntas: o luto vivenciado por esse campo coletivo das inúmeras mortes ressoa com a despedida de Orfeu? Quando o Deus da música, da poesia e da arte chora a morte de sua amada e derrama sobre nós sua tristeza, como isso reverbera em cada um/a?


É preciso respirar e pensar que a tristeza e o luto diante dessa tragédia não estão apenas lá fora (porque ainda não nos atingiu de perto), ou, por outro lado, não estão somente aqui dentro de mim (porque me atingiu pessoalmente). Definitivamente não estamos separades neste momento. Estamos todes na mesma travessia, precisando equilibrar forças desconhecidas para passar de uma margem para outra. Ou seria para criarmos uma terceira margem[1]? Como estão nossos alunos e nossas alunas no embargo do choro de Orfeu? E os/as professores, como estão? Se nossas estruturas psíquicas já possuem malhas de histórias, de experiências, como estão as crianças e adolescentes com sua organização interna em formação? Seguindo no mito, quais são os fantasmas e sombras que se elevam atrás de nós, nos desautorizando a seguir adiante, nos atrapalhando no movimento de buscar a luz no fim desse misterioso túnel? Quais são nossas vozes internas que não nos deixam firmar para nos apoiar neste momento uns/umas aos/às outros/as, incluindo nossas comunidades de aprendizagem[2]? Orfeu foi tentado pela culpa: primeiro por uma voz que tentou inculcar culpa autoral e depois a culpa expandida para fora de si: ‘a culpa é da Eurídice’. Estamos atravessando uma correnteza de processos em nossas vidas, cada qual com suas biografias descendo rio abaixo, com a violência de uma tromba d’água há muito sem vazão. Um pequeno detalhe é o suficiente para nos desaguarmos em discursos de desesperos, em iras descompensadas, em desesperanças silenciosas. Quais são nossas sombras coletivas e pessoais e como separá-las? Como não paralisar a caminhada diante de cada uma delas? O que fizemos com nossos conhecimentos sobre processos humanos educativos? O que fizemos com a pedagogia que cuida, que acolhe, que opera em outras temporalidades[3] mais humanas. Por que não abrimos mão, nem em momentos de ‘águas cheias’, do nosso ‘tempo’ linear, sob o comando dos monstros dos prazos, do currículo, da grade horária, do planejamento. Às favas com o planejamento, me desculpem, mas quero mandar às favas todos os planejamentos colonizadores de aula nesta pandemia. Por que não transformamos nosso tempo com nossos/as alunos/as em tempo de troca, de escuta sensível... por que não nos abrimos para nossa criatividade e a colocamos a serviço da solidariedade nas redes educativas neste momento? E o que aconteceria se Orfeu não tivesse ouvido o sopro de Eurídice em sua nuca? Se ele não tivesse se virado para trás, ele não teria se prendido ao passado. Será que o mesmo vale para nós, professores/as? Quais são os demônios que sopram na nossa nuca nos apartando de um campo de sentir mais lúcido, mais crítico.


Paulo Freire, em sua Pedagogia da Esperança[4], fala que o sonho e a utopia estão cansados de serem acusados de serem inúteis, ou até mesmo de inoportunos. A esperança é necessidade ontológica. Perder o endereço da esperança, justo agora neste exato momento da crise, é uma distorção existencial dos nossos seres. Preservar a esperança não anula o conhecimento necessário das razões políticas que agravam a crise. A desesperança anda a fazer parte da agenda de governo, é pauta de uma programação necessária para uma sociedade que crê (ou precisa crer) na figura de um salvador[5]. A esperança é parte da luta, não é ingenuidade quando está atrelada à prática. Corremos risco quando conectamos ingenuidade à esperança, daí temos a fórmula perfeita para a desesperança, como sintoma leve, e para o desespero, como a gravidade do adoecimento da consciência crítica.


Em situações limites, já dizia Paulo Freire, “se encontram razões de ser para ambas as posições: esperançosa e desesperançosa. Uma das tarefas do educador é desvelar as possibilidades para a esperança, não importam os obstáculos. O fato é que sem esperança não lutamos, nossa luta com desesperança e desespero é uma luta suicida, é um corpo-a-corpo vingativo” (1992, p. 2). Podemos nos perguntar: e o que é a luta no contexto educacional? A luta é expressão. Podemos sentir raiva e também sentir amor. Podemos ler e escrever poemas, textos, manifestos (coletivos e individuais); podemos produzir, ensaiar e atuar nas ‘caixinhas’ do mundo online peças e enquetes de teatros e/ou vídeos; podemos fazer muita coisa em nossa sala de aula virtual, especialmente quando se tem os recursos tecnológicos e as redes viáveis. Mas a questão é se temos honestidade suficiente para nos perguntar: como nós, pessoas adultas, estamos atravessando tudo isso? Como eu atravesso? Eu atravesso? O que eu sinto? Eu tenho espaço de escuta? Eu tenho momentos em que minha expressão é ouvida, sustentada e ancorada? Esse ancoramento é feito por meio dos diferentes grupos que compõem a comunidade da escola? Alguém sabe como o/a porteiro/a da escola está? Como ele/a está se sentindo? Como estão as pessoas da cantina? Da biblioteca e da secretaria? E a coordenação e direção: como se cuidam, como se expressam? É chegada a hora de revistarmos as estruturas de poder baseadas nos velhos padrões verticalizados. O pedido é ombrear, é a roda de escuta, é a pedagogia crítica de projetos[6]. Se tiramos da escola a pedagogia de eventos e o currículo festivo[7] o que nos resta? Educação bancária, aula expositiva, ‘cuspe e giz’. Todo o tempo da universidade, todas as leituras sobre educação, todos os ensinamentos das licenciaturas vão escoando ralo abaixo. E a nossa identidade docente vai esfacelando junto com as mutações do vírus. Um ‘vírus professor’ que vem nos revelar o que estava escondido nas entrelinhas das leis escritas pelos poderosos, vem nos mostrar a velha poeira debaixo de nossas práticas envelhecidas de aulas. Uma boa pergunta (uma boa proposta de produção de textos para você, professor/a) é: se essa pandemia tivesse acontecido quando você tinha 15 anos, como você se sentiria? Faça um esforço no campo do sentir e refresque sua emocionalidade, feche os olhos e veja aquele garoto, aquela garota que foi você com 15, 16 anos de idade: como você se sente? Sem poder ver os/as amigos, sem sair de casa sem uma tonelada de medo e de ansiedade, sem as aulas na escola. A competência empática é uma das forças necessárias para nossa profissão. Não basta a competência hermenêutica. Como Paulo Freire viveu, estamos vivendo um exílio coletivo dentro de nossas casas. Ao voltar do exílio, suas palavras foram: “Chego com o corpo molhado de história, de marcas culturais, de lembranças, de sentimentos, de dúvidas, de sonhos rasgados mas não desfeitos, de saudades de meu mundo, de meu céu” (1992, p.2).

Vamos exercitar a sua autoria criativa[8] e desbloquear as sombras do nosso próprio submundo? O exercício é o seguinte: escrever por 7 minutos sem parar sobre a raiva, o medo, a saudade, e todos os sentimentos que batem todos os dias aí na sua portinhola interna. Escreve sem pensar, sem interditos, sem juízos de valor e sem autoridades internalizadas. Escreve e depois de mandar todos os fantasmas de Orfeu para bem longe, depois de cair no chão sem sua Eurídice, no final, bem ali, na brecha estreita, depois de tanto cansaço, escreve mais e sem freio. Respira um pouco e guarda este escrito. Deixa o texto dormir, deixa ele ‘coagular’[9] durante a noite no seu sono e quando você acordar, pode ler o que escreveu. Comece (finalmente) a brincar com o texto[10] (o texto é seu você faz com ele o que quiser): corte 15 palavras, inverta pelo menos duas frases de ordem; escolha uma das frases para se transformar em uma pergunta e insira, pelo menos, dois binômios fantásticos[11], como, por exemplo: esperança pálida e pedaços de tempo (invente outros mais). E agora? Gostou de como ficou? Teve vontade de ler para alguém? Envie para um colega da escola, envie para um/a aluno/a e pergunta a sua opinião. Você pode levar esta técnica na sua próxima aula, independente de sua matéria. Você pode também, separar uns minutinhos da sua aula para ouvir música com seus/suas companheiros/as de aprendizagem (eu falo dos/as estudantes). Às vezes, dizemos que não podemos fazer determinadas práticas na escola porque a direção ou a coordenação vai estranhar e você pode ficar ‘desautorizado’. Eu te digo: que bom seria se você parasse de ouvir os fantasmas das suas costas. É preciso coragem para abrir mão de certas alianças de identidade que nos constituíram no nosso modo padrão de ser professor/a. Os tempos de crise são portais de transformação e não de reprodução. Se você ficar preso/a na polaridade da reprodução, provavelmente, você seguirá o caminho da pedagogia da desesperança ou da pedagogia do desespero. Se você se abrir para novos ‘encaixes’, procurar perceber como funcionam seus próprios demônios há tanto tempo cultivados e começar a dialogar com eles para libertá-los de dentro de você, certamente, você se aproximará da pedagogia da esperança. Não é a direção da escola, nem a coordenação da escola. A mudança deve começar no nosso mundo, na nossa infrapolítica[12], na nossa consciência crítica. No nosso pequeno mundo da sala de aula de todo dia.


Esqueça o livro didático e escreva você mesmo/a sobre aquele período histórico que você ‘ensina’; mostre fotografia de alguma viagem sua pelo cerrado, pela floresta, pela mata Atlântica para começar falando desse tema. Se apresente como um ser humano comum que está lado a lado com seus/suas estudantes. Crianças e jovens adoram ouvir histórias autorais. Não os/as prive desse direito. Se abra sem medo e pode acreditar, os vínculos vão se aprofundar, novas emoções vão tocar os corações que voltarão a bater na escola, aumentando a imunidade com uma vitamina desconhecida: a entrega ao fazer pedagógico, é a fusão entre seres e natureza provocada pela música de Orfeu. Invoque Orfeu, chama seu avô para entrar em sala com você e contar uma história de vida, de luta que ele viveu e da qual você se orgulha. É hora de honrar mais do que nunca histórias de vidas dos/as nossos/as ancestrais. Faça isso de um ponto de vista muito específico, particular, só seu; depois amplia para a ancestralidade dos/as estudantes e aí sim, podemos falar da ancestralidade brasileira e honrar a todes esses ciclos. Derrama sua autoria na sala de aula, ela vai perfumar mesmo entre telas. Apresenta, sempre que possível, um texto escrito por você para seus/suas alunos/as. Leia no momento da aula trechos de livros inspiradores, de preferência escritas insurgentes, como qualquer um da Cristiane Sobral[13], da Lélia Gonzales[14], da Conceição Evaristo[15]. Associe seus conteúdos à conscientização crítica sempre. Inicie e termine a aula com alguma forma de arte (poesia, fotografia, vídeo, dança). Esqueça os modelos coloniais classificatórios e para de ensinar gramática com base em exemplos que não sejam trazidos dos textos escritos pelos/as próprios/as estudantes. Transmita um pedacinho de uma live de Ailton Krenak[16] e (se) permite novos saberes (transaberes) na escola. A vida não é útil. A vida não é útil. A vida não é útil[17].


Se oriente, desanuvie seu sentir, respire o pó das árvores que são vida muito antes de existirmos. Haverá quem, lendo isso, considere que falamos de fantasia ou coisas do tipo. Acontece que o humano, como métrica de uma conjunção entre o branco, homem, cristão, obcecado pelo consumo e acúmulo esqueceu que é natureza. Se blindou de civilização a ponto de esquecer que é somente mais uma manifestação do vivo integrado a um amplo e complexo organismo. Por se distanciar disso tem perdido a vivacidade, se adequando a um padrão de desencantamento. (Rufino e Simões, 2015[18])


Texto escrito pela professora e mãe, Juliana Dias (26 de março de 2021)



[1] A terceira margem do Rio- Guimarães Rosa. Disponível em < https://contobrasileiro.com.br/a-terceira-margem-do-rio-conto-de-guimaraes-rosa/> [2] Termo de bell hooks no livro Ensinando a Transgredir < https://www.ufrb.edu.br/ppgcom/images/sele%C3%A7%C3%A3o_2020.1/hooks_-_Ensinando_a_transgredir.pdf> [3] Boaventura de Sousa Santos. Gramática do tempo. < https://journals.openedition.org/rccs/1285#:~:text=12%20A%20sociologia%20das%20aus%C3%AAncias,mundo%20e%20dilatar%20o%20presente.> [4] Paulo Freira, Pedagogia da Esperança. Link para baixar 17 livros do Paulo Freire< https://www.hypeness.com.br/2020/01/paulo-freire-17-livros-em-pdf-para-baixar-e-conhecer-a-importancia-do-educador/> [5] Aqui uso masculino genérico de propósito. [6] “Criar, resistir e transgredir: pedagogia crítica de projetos e práticas de insurgência na educação e nos estudos da linguagem em < https://periodicos.unb.br/index.php/les/article/view/18628> [7]Gina Vieira Ponte de Albuquerque aborda os conceitos de pedagogia de evento e currículo festivo e defende uma pedagogia de projetos crítica em sua dissertação de mestrado. É autora do Programa Educacional do DF MULHERES INSPIRADORAS. Links: < https://repositorio.unb.br/handle/10482/38764> Instagram: @professoraginavieira e no canal do Youtube: https://youtube.com/channel/UC0L-YOHSjaNlyjG-840-5Ww [8] Termo usado pelo GECRIA, Grupo de pesquisa Educação Crítica e Autoria Criativa (UnB/CNPq), coordenado por mim, Juliana de Freitas Dias. No nosso site, temos diversos outros exercício de escrita criativa: https://www.autoriacriativa.com/ Para aprofundamento teórico ver o artigo “Criar, resistir e transgredir: pedagogia crítica de projetos e práticas de insurgência na educação e nos estudos da linguagem em < https://periodicos.unb.br/index.php/les/article/view/18628> [9] Expressão de Rudolf Steiner, Antroposofia. Ver em < http://www.sab.org.br/edit/nocoes/basicas4.htm> [10] Para conhecer mais técnicas de REESCRITA, veja no nosso site do GECRIA < https://www.autoriacriativa.com/post/vamos-falar-sobre-reescrita-quais-os-fios-tecem-a-minha-hist%C3%B3ria> [11] Giani Rodari, Gramática da Fantasia. Ver post sobre binômio fantástico em < https://www.autoriacriativa.com/post/a-gram%C3%A1tica-da-fantasia-em-3-passos> [12] Maria Lugones, no texto Rumo a um feminismo descolonial. Disponível em < https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36755/28577> [13] Para ler seus poemas< https://amaitepoesias.blogspot.com/2019/06/9-poemas-de-cristiane-sobral.html> e para conhecer seu trabalho com o Programa Mulheres Inspiradoras < https://www.youtube.com/watch?v=4IGUm0MMTj8> [14] https://www.geledes.org.br/livros-e-textos-de-lelia-gonzalez/ [15] https://www.scielo.br/pdf/ref/v17n2/19.pdf [16] https://www.youtube.com/watch?v=i-MKkLi3PVA [17] Este é o título de um livro de Ailton Krenak publicado em 2020. “Em reflexões provocadas pela pandemia de covid-19, o pensador e líder indígena Ailton Krenak volta a apontar as tendências destrutivas da chamada "civilização": consumismo desenfreado, devastação ambiental e uma visão estreita e excludente do que é a humanidade”. [18] Do livro Encantamento: sobre política de vida. Disponível em < https://morula.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Encantamento.pdf>




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