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  • Foto do escritorJuliana Dias

LANÇAMENTO DO NOVO LIVRO DO GECRIA


Em 2015, o GECRIA se estruturou como grupo. Em 2002, era semente. Enquanto defendia minha dissertação de mestrado e dava à luz meu primeiro filho, partejava meu feminino florido, um campo de ideias, ainda carente de materialização. Na jornada dos pés descalços, pisando em terras desconhecidas, fui me encontrando, comigo mesma e com outras gentes criativas. Assim, fui me doutorando, me assumindo professora, me partejando mais uma, mais duas vezes... Esse livro é semente, é flor, é fruto! Esse convite é para quem tem sede de afeto e de saberes outros na academia e na vida.


15 de SETEMBRO na Universidade de Brasília (Auditório do IL) de 16h às 18h.

No Allegro Café (412 norte), de 18h30 em diante!





Seguem alguns trechos do livro para 'degustação':


"Vamos, então, logo avisando que para caminhar nessa abordagem é preciso ter muita coragem. Fazer o que sempre fizemos é muito fácil, ficamos na nossa zona confortável de escrita e não ousamos mudar. O mundo precisa de gente comprometida com mudança. Vocês terão de suportar frustrações. Ler o que escreveram sem tantos julgamentos vindos da sua vida escolar pregressa. É preciso aceitação e transformação dos erros. Aceitação do acaso, de que nosso planejamento se transforma no momento em que a gente escreve. É preciso aceitar o não saber como um elemento necessário para escrever." (p. 12)


"Escreva uma lista de suas crenças mais negativas sobre sua própria escrita. Traga suas memórias dos tempos de alfabetização, das séries iniciais... procure se lembrar das redações escolares e das correções dos/as professores/as, de comentários docentes ou de experiências com colegas.

Frases do tipo: “Você não escreve bem”, “Nossa, seu texto está cheio de erros”, ou ainda “Seu texto está péssimo”. Não importa se as frases internalizadas foram ditas por outras pessoas ou são de sua própria mente julgadora.

A questão é que somos moldados no processo de aprender a escrever com muitos desafios, com muitas regras, em geral, com grande foco no acerto e na correção. Quando vivemos esse foco exagerado no acerto, nós reprimimos o erro e, com essa repressão, reprimimos nossa criatividade, nossa palavra brincante, nossa ousadia de ideias. Definitivamente, não é isso que queremos como estudantes universitários e como professores/as." (p. 13)


"Vamos tratar de alguns recursos estilísticos que provavelmente já foram estudados por você ao longo da sua jornada escolar. Todavia, vamos trazer uma abordagem discursiva/funcional para cada um deles, conforme discutimos até aqui neste capítulo. Vamos tratar de frases longas x frases curtas; coordenação x subordinação; repetição; paralelismo sintático (morfossintático também) e semântico; gradação; metáforas e outras figuras de linguagem; carnavalização; polifonia." (p. 86)


"A consciência estilística nos leva a fazer escolhas intencionais em nossos textos e, assim, alcançar uma expressividade singular na nossa autoria. Um erro intencional, a não nomeação dos personagens, a ausência de verbos, a escolha de certas metáforas, todos esses recursos e muitos outros, quando usados intencionalmente na tessitura do texto, torna essa escrita autoral." (p. 117)


SE VOCÊ BUSCA IDEIAS TRANSFORMADORAS PARA O PROCESSO DE ESCRITA OU PARA A JORNADA DOCENTE, ESTE LIVRO SERÁ UMA EXCELENTE INSPIRAÇÃO!






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