Juliana Dias9 de jul. de 20201 min para lerNascendo textos, parindo criatividadeParirAlma aberta, um bebêVentre pleno Perecer Do casulo, livre serVentre apertaRenascer Aportar, pra florescerVentre soltaNovo serPor Juliana Dias
ParirAlma aberta, um bebêVentre pleno Perecer Do casulo, livre serVentre apertaRenascer Aportar, pra florescerVentre soltaNovo serPor Juliana Dias
Os ipês estão floridos
Brasília, Brasília
Que segredo tens?
Eu só vim aqui fazer um picnic
Em tua cidade de parques
Não queria ficar mais que
5 outonos… Eu fugi a cada verão.
E voltei a cada novo outono.
Resisti ao teu inverno e fiquei um pouco mais.
A primavera chegou, soprou um vento alegre
Mansamente, a chuva breve choveu novo ar,
molhou as gramíneas com beijos de saudades.
Ah Brasília, o que tens?
Como assim, tu renasces das cinzas?
Ontem a sequidão me fez doer...
Hoje eu estou sorrindo
Os ipês estão floridos.
E molharam os meus olhos
De gotas orvalhadas
Das flores multicores:
Rosas, amarelas, roxas, brancas e azuis
Ah Brasília, o que tens
Nesse espetáculo de cores?