Juliana Dias
Escrita Jovem: a universidade e a escola de mãos dadas
Vocês conhecem nosso Projeto Escrita Jovem? O GECRIA (Grupo de Pesquisa Educação Crítica e Autoria Criativa- UnB/CNPq) comparece na Semana Universitária levando escrita criativa e autoria para escola da Educação Básica do DF. A seguir, publicaremos os textos dos alunos e das alunas da Escola Classe Incra 06 de Brazlândia.
Gratidão, Edinéia, supervisora pedagógica da escola! Agradecemos a parceria da professora Luciana Melo Martins e a confiança da diretora da escola: Juliana Barbosa Pereira.
Gratidão Incríveis alunos e alunas do quinto ano!
Essa é minha professora
Essa menina de cachos
Não tem ninguém que chora,
Vem cá!
(Por: Sina Stars- Giovanna Thiemy)
De onde vem você?
Sinto muito perto de você
Sentir é muito bom, ainda mais
Sentir a vida.
(Por: Sina Stars- Giovanna Thiemy)
Mar de sonho e alegria!
Nuvens perdidas,
E gritaria.
(Por: Hinata Hilga- Eloá Santana)
O caldeirão sem calda
O olho quadrado
A floresta sem árvore
O céu sem nuvens
Uma galáxia sem plantas
O passarinho sem ninho
A sala sem alunos
Uma flor sem florescer
Computador sem teclado
Garrafinha sem tampa
Solitário.
(Por: Relógio sem hora- Davi Alves dos Santos)
Sou aluno, sou inteligente
Sou presente!
Sou gente!
(Por: Agro Girl- Ana Caroline Oliveira da Silva)
O garoto que perdeu o mundo
Eu perdi o medo de andar de avião, de comer mel, de sair de casa e pedir o caminho de volta. Perdi o medo de andar de balão, de conversar com a galera e de sorrir um montão. Todos dizem que sou feio mas eu acho que a beleza não vem de fora e sim do coração.
(Por: Agro Girl- Ana Caroline Oliveira da Silva)
O que é Biltre?
Talvez seja um animal silvestre da cidade.
Talvez seja o jornal chato da televisão.
Talvez seja: " Aqueças flores mortas do quintal".
Talvez... mas não. Biltre é o telhado de mofo do banheiro da cozinha.
(Por: Jojo Youtuber- Geovana Fernandes)
Poema
Essa é minha fraqueza
Essa e minha vergonha
Sinto muita tristeza
Ninguém me entende
Meu olhar risonho
Meu coração ferido
(Por: O Curinga- Thiago Oliveira)
O menino estranho
Era uma vez um menino estranho que morava numa casa estranha. O céu estava quase chovendo, a casa estava trancada. A casa é tão linda, o poste, tão grosso. E o céu nublado.
Ele não trabalhava. Ele era adulto, ele era marrom. Olho preto, cabelo preto. Ele era muito grande, tinha um problema no ouvido. Olhou pela janela e viu uma carta do governador. Perguntava sim ou não para o trabalho. O menino botou sim. Começou a ser feliz.
(Por: Maria Alice- Maria Francisca Barbosa)
